13 de junho de 2012

QUILOMBO MIMBÓ RELATÓRIO DE ATIVIDADES/ OFICINA DE DANÇA AFRO




Iniciamos as atividades com inscrições e realização das oficinas de dança, uma forma de contagiar e conquistara simpatia da comunidade diante do projeto. As aulas aconteceram no “Clube J Show” que tem como proprietário seu João; que assume total apoio as atividades do Projeto Quilombo Mimbó e inclusive firmamos com ele parceria com a possibilidade de que todas as oficinas do projeto aconteçam no mesmo local, de forma centralizar e consolidar nossa parceria. Realizamos um mutirão de limpeza onde juntamente com as crianças e adolescentes inscritos limpamos e deixamos o espaço propício para nossas práticas. 

Tivemos cerca de 56 pessoas inscritas entre crianças, jovens e adultos, a primeira oficina foi de Dança Afro, nela apresentei conceitos e princípios da dança como um todo, introduzindo a questão da consciência corporal a divisão muscular e óssea entre outros fundamentos. Apresentando de forma panorâmica os elementos que a compõe a dança: corpo, espaço, tempo, força e ritmo. A comunidade já se familiarizou em muito com o estilo de dança pois, já é bastante praticada por aqui em festas e comemorações onde as pessoas danças ao som do tambor, porém foi importante pontuar algumas questões referente ao uso da coluna vertebral e a força necessária na execução dos movimentos para que a dança aconteça de forma harmônica já que o ritmo e muitos dos movimentos já fazem parte do cotidiano da comunidade. Quis introduzir então outros elementos mais globais que ajude a reconhecer e executar com mais eficácia a dança, pois, terá maior entendimento do seu corpo, que na dança é o principal elemento e por tanto precisa ser reconhecido e entendido no todo.

Durante toda semana trabalhamos o aquecimento corporal, a relação com espaço, com os outros corpos e com o tempo, a inclusão do ritmo dentro das sequencias elaboradas, a memorização das sequencias, o detalhamento dos movimentos e o esforço necessária a sua realização. Entendemos os tempos de aprendizado de cada individual, pois, as vezes é algo que requer mais paciência em determinadas turmas, e dependendo da faixa etária isso se agrava. No caso do Mimbó me chamou atenção a facilidade para alguns participantes para o confronto corporal, a luta mesmo, o empurrão, os pontapés etc, ele vivem brigando e se pegando nas atritos corporais, isso foi algo bem visível nas primeiras aulas. Com minhas interferências fomos canalizando a questão do respeito e da não violência, o que deixou os ânimos mais tranqüilos nos encontros. Pode ser um instinto natural ou ancestral a questão do duelo e da briga e isso pode até ser mote parar nossa criação é importante, porém que essa postara seja criativa e canalizada para o bem e não seja agressiva e excludente apenas sem motivo e gratuitamente pois gera uma violência generalizada onde os respeito ao próximo não é valorizado e perde-se ai um bem precioso de compromisso humano, achei nesse foco um importante aspecto a ser levanta nesse processo e pretendo atribuir a dança afro um sentido de paz e harmonia entre os pequenos dessa comunidade. No final da semana conseguimos 

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