27 de março de 2012

Avaliação Virada Cultural OPEQ 2012


Embora a avaliação oficial aconteça só amanhã dia 28 às 20h no Bar do Clube dos Diários quero aqui faz minhas considerações, para assim termos uma base de discussão nesse processo que busca formas de melhorar e valorar as ações do todo. Pra isso vou adotar um sistema cronológico apresentando detalhadamente minha visão sobre cada momento do evento, para assim ficar mais fácil analisarmos:

A Concentração: Antes de 7h estávamos com linóleo preparado e devidamente esticado no espaço em frente ao Cine Rex, em poucos minutos já estávamos anunciando do que se tratava aquela movimentação que ali homenageava o DIA DO TEATRO E DO CIRCO, em pouco tempo o público já se aproximava e iniciamos com as atrações que já estavam preparadas, os primeiros grupos a se apresentarem foi Casa de Zabelê e Battali Cia Dança que mostraram trechos de obras premiadas no festival de dança de Teresina e assim chamamos atenção dos transeuntes que aquela nem esperam tamanha quebra em suas rotinas no centro comercial de Teresina, depois tivemos a performance com os artistas Zéh Carlos de Santis e Silmara Silva que animaram o público com performances de palhaços interagindo com o publico e criando um divertido jogo cênico. Depois tivemos um momento bem emocionante onde abraças o Cine Rex exigindo que assim ele retome suas atividades como espaço cultural no centro da cidade, que assim assume uma função importante como primeiro cinema da capital e possa ser o cinema para produções alternativas que não tem espaço nas salas de exibições dos shoppings, sem falar com a localização mais privilegiada e desvalorizada. 

O ato teve cobertura total da impressa que esteve presente no ato apoiando e incentivando a iniciativa. Depois foi a vez do grupo Três Contigo e Vagner Ribeiro trazerem muita musica regional para a praça, acompanhado da espontaneidade do ator Chicão devidamente caracterizado e dos alunos de teatro da casa de Cultura coordenados por Sandra Loiola. Foi uma bela manhã que concluímos com a peça de Teatro interpretada e dirigida por Vitor Sampaio e sua trupe. Sentimos falta da participação dos atores e atrizes da cidade, parece que existiu um desinteresse da classe na causa, o que nos deixa pensar na falta de compromisso dos profissionais com as questões mais coletivas, parece que vem a tona uma questão muito levantada por aqui é justamente o farto de os artistas ainda se dedicarem a questões umbilicais, e deixa de lado o poder da classe deixa escapar a possibilidade de mobilização e faz com que um momento que poderia ser grandioso para todos seja apenas, a prova de que ainda não estamos dispostos a nos contagiar por causas maiores que envolvam todos que lutam e trabalham pela arte.

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