19 de janeiro de 2016

Dança Afro






OFICINA DE DANÇA AFRO

PERÍODO: dias 22, 25, e 29 de janeiro ás 18h
LOCAL: Usina. Quadra 01, Conj B, Lote 12. SofN Brasília DF

FACILITADOR: Valdemar Piauí tem formação em dança contemporânea, ballet clássico e danças populares. Natural do interior do Piauí, especificamente do Quilombo Mimbó. Atuou em diversas companhias e projetos nas capitais: Teresina, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, e atualmente vive em Brasília.

SOBRE A OFICINA DE DANÇA AFRO: Cada batida representa uma ligação com o passado, e com a movimentação do corpo guardam memórias. A dança afro tem base nos açoites dos tambores, que simbolizam as batidas do coração. Os tambores fornecem a vibração necessária para a execução dos movimentos, que chegam primeiro ao coração e se espalham por todo o corpo, com energia e força, que são as principais características dessa dança.
As danças Africanas expandem o conhecimento sobre a cultura dos negros e aprofundam a vivencia. Pois são aplicadas lições com a possibilidade de arquitetar o corpo para uma guerra, seja capitalista, cultural ou social. Através dos movimentos que são de ataque e defesa, somos fortalecidos a enfrentarmos os desafios da vida cotidiana com alegria e disposição.

OBJETIVOS: Na prática vamos aprender a ver o corpo que dança, como um corpo que revela sexualidade, formas de andar, modos de ser. Uma forma de olhar o corpo negro no país. São manifestações que revelam uma cultura, que preserva os valores dos africanos e indígenas. A circularidade é uma posição que desperta respeito e igualdade. Na roda estamos todos no mesmo nível hierárquico. Por isso muitas danças africanas se desenvolvem em circulo, como o samba, o jongo e a capoeira. Isso é importante, pois quando estamos numa roda, nos colocamos de forma a olhar para os outros e os outros olharem para nós, e saberemos o que estamos fazendo ao mesmo tempo. E dentro da roda existe a energia vital que chamamos de axé.


JUSTIFICATIVA: Dependendo da forma como essa manifestação é apresentada e como a expressão corporal se estabelece, podemos contribuir para minimizar o racismo, pois apresentamos a manifestação com sua riqueza e inteireza. Nesse caso é transmissão de conhecimentos históricos que passam a fortalecer o respeito às atividades de matrizes africanas.

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