24 de janeiro de 2016

CARNA VAL

Sobre as delícias do "carnaval"

Posso garantir que em qualquer lugar, o carnaval é sempre igual. Sempre tem frevo, muita alegria, engraçadinhos, homens vestidos de mulheres. E o bloco carnavalesco "Sovaco da Asa" aqui em Brasília se assemelha ao Sanatório Geral de Teresina" "Caburé da Madrugada de Amarante" ou "Segura Coisa de Olinda" todos recheados de alegria e descontração.

O carnaval representa um momento profano, profético, patético.

É quando libertamos as fantasias. As alergias somem, faça chuva ou faça sol, lá estaremos consumindo essa alegria verdadeiramente brasileira, com alegrias vulcânicas. Milhares de foliões resistentes que mostram muito bem seus dentes e corpos, seus toques e suas angustias.

Carnaval é um período de delícias, de absurdos deliciosos, de um trabalho de equipe e sugestões. Quais chegarão ilesos quando a carnaval acabar? Ninguém. Pois é impossível sairmos sãos e salvos.

Entrem, peguem suas dispensas. Entrem! A culpa é nossa, o samba é nosso também. Está tudo liberado, vamos amar, cantar, sorrir, exaltar a alegria, vestir muitas fantasias e se libertar de um estado quase escravo para conquistar a felicidade.

Porque salvar vidas? Porque sorrir sem motivo aparente? Porque cantar em coro?

Porquê pra tudo, não existem resposta. As coisas não precisam necessariamente de exigências, de delinquentes. O carnaval é carnal, visceral, ancestral e surreal. É sempre igual em São Paulo, Amarante, ou em Belém. Se assemelham em Teresina, São Luís e no Harém.

O certo é que o carnaval começou e só não vai pro carnaval quem tiver muito mal.



















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